quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dois mil e 12

Olhando os fogos no céu de janeiro, pela primeira vez, desejei algo diferente para mim.
Claro, desejei muita saúde e proteção para aquelas pessoas que eu amo, desejei uma sólida base de fé para aqueles que acreditam e vão precisar se agarrar a isto em um momento ou outro, desejei uma dose exagerada de paciência para os que, por algum motivo, não vão conseguir sorrir nos próximos meses, desejei paz de espírito em excesso para os que vão passar por momentos turbulentos e desejei muito amor e muita calma para aqueles que vão gerar novos corações.
Mas quando pensei em mim, eu simplesmente não soube o que desejar.
Eu estava com o meu coração absolutamente sereno ao lado das pessoas mais importantes da minha vida.
Voltei a olhar aquelas luzes que caíam rapidamente pelo céu sem nuvens do litoral e fiz um pedido diferente.
“Para mim, desejo os meus desafios. Os meus doze.”
Nem mais, nem menos. Ou melhor, talvez só “nem menos”.
Quero me desafiar doze vezes este ano. Um desafio a cada mês.
Hoje, vinte e dois dias depois de ter realizado o meu janeiro, mesmo com muitas lágrimas derramadas, mesmo com um medo absurdo do novo, mesmo sem saber se aquilo era certo, fui em frente e fiz. Agradeço imensamente as pessoas que estiveram ao meu lado, mesmo que por telefone. Saibam que hoje eu estou muito mais feliz, muito mesmo.
Pois bem, declaro aberta a minha temporada de fevereiro. O que vem pela frente? Bom, acho que eu bem sei. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário